Estava sentindo falta de um pouco de nietzsche aqui no blog, afinal, eu amo!

O caráter desagradável, que é pleno de desconfiança, que recebe com inveja todos os êxitos de competidores e vizinhos, que é violento e raivoso com opiniões divergentes, mostra que pertence a um estágio anterior da cultura, que é então um resíduo: pois o seu modo de lidar com as pessoas era certo e apropriado para as condições de uma época em que vigorava o "direito dos punhos"; ele é um homem atrasado. Um outro caráter, que prontamente partilha da alegria alheia, que conquista amizades em toda parte, que tem afeição pelo que cresce e vem a ser, que tem prazer com as honras e sucessos de outros e não reivindica o privilégio de sozinho conhecer a verdade, mas é pleno de uma modesta desconfiança - este um homem antecipador, que se move rumo a uma superior cultura humana. O caráter desagradável procede de um tempo em que os toscos fundamentos das relações humanas estavam por ser construídos; o outro vive nos andares superiores destas relações, o mais afastado possível do animal selvagem que encerrado nos porões, sob os fundamentos da cultura, uiva e esbraveja.

Todos os dias eu acordava na minha rotina hospitalar, aquele ambiente já não era mais estranho, pelo contrário, era muito familiar. Conhecia todos os cantos, escadas, elevadores, cada maquina de tomografia, ressonância, hemodiálise, cada porta, prontuário, enfermeiro, já era quase uma perita. Um dia foi diferente, vi um novo grupo, um grupo que chegava de ônibus, eu como boa anfitriã, tratei logo de conhecer os novos e infelizes colegas de turma, porém tive uma surpresa, eles não eram como eu descrevia, infelizes, o sorriso que eles tinham na face era um como eu nunca tive, eu na minha completa ignorância não entendia. Junior era um desses que eu não compreendia, fazia parte da hemodialise e era feliz, como podia ser tão feliz carregando tal infermidade, até que ele me mostrou, não me contou istorias, não chorou, não me falou de renda,condição social, apesar de eu saber que ele era de um vilarejo pobre que nem hospital tinha, apesar de todos os dia ter que sair as 4:00 para fazer hemodialise e voltar as 16:00 em um onibus que não tinha condições de transitar, ele demonstrou uma coisa nova para mim, um sorriso e uma vontade de viver impressionante, aquilo eu jamais havia conhecido e me fazia pensar, eu realmente  mereço viver?

Voltar sempre é bom! Voltar e rever sua amizades antigas, voltar ao começo de tudo, aos tempos de criança, a inocência e daí partir vivendo tudo novamente, com mais intensidade, como nunca sonhei, nunca vivi.

Peço desculpas mas não postei ultimamente, vida muito corrida, estudo, trabalho, mas como diz o texto eu "voltei" :)

Prelúdio

Minha vida era triste, vivia em uma rotina massacrante e não tinha tempo para festas, amigo, saúde, família. Tudo que eu fazia era em função do meu trabalho, visava sempre minha carreira, ó como eu visava, eu me dava de corpo e alma e todo o resto passava despercebido ao meu olhar sempre vidrado no futuro.
Até que um dia essa vida rotineira teve um fim, não eu não morri; ainda, tive uma novidade que me abalou, que dizimou por completo meus planos, frustrou miseravelmente minhas expectativas, eu desmoronei, perdi o chão, toda as certezas se foram, eu perdi realmente a métrica da vida, a única certeza que tive em diante é que era portadora de algo raro, não uma coisa boa, mas algo que estava me consumindo e que só pararia quando mais nada restasse, que só pararia quando realmente o fim chegasse.
Meu nome é Alice e no meu triste momento de reflexão vi que no fim da minha vida é o momento em que ela realmente começa de verdade.

Passado platônico

Hoje sofremos em consequência das nossas gerações passadas, fico à janela do meu quarto observando enquanto aquela luz que nossa pele não suporta mais que antes era conhecida como sol, reflete no cascalho e pedras presentes lá, onde não ousamos pisar de dia;como pode ser chamada uma coisa tão devastadora de "vida"?! Me pergunto como era possível haver vida daquele jeito, onde havia água, grama, frutos, arvores, como pode algo que não é uma maquina gerar oxigênio, não acredito nesse mundo que hoje nos contam, é tudo muito platônico. A unica coisa que acredito é que nada disso existiu de verdade, é tudo fábula, ou, não era como nos contam. Acredito que meu raciocínio é lógico, hoje a unica coisa que temos é agua reciclada, o oxigênio que respiramos é fabricado e controlado, temos que dormir as 20:00 para diminuir o nosso metabolismo e assim economizarmos no consumo do oxigênio, sim nós pagamos por ele, não com papel como nos contam que era, não cheguei a conhecer esse tal  papel, mas com nosso trabalho, todos trabalham. Se aquele mundo que nossos pais contam  quando nos fazem dormir as vezes sem sono algum existiu mesmo, como chegamos a isso que existe hoje? Como pudemos destruir tanto assim? As vezes me pego perguntando essas coisas e a unica coisa que tenho é o silêncio e a certeza de que isso realmente não existiu.

Acredito que nem a essa situação temos a condição de chegar, de sobreviver. Hoje é Dia mundial do Meio Ambiente e por mais clichê que seja temos que repensar nossas pratica como grupo social e individuo consciente dos atos praticados, tem que haver a mudança, tem que haver a ação, que nossas gerações futuras possam acredita na natureza, acreditar na vida.

Nº 2 to you

Ser segunda opção, na grande maioria dos casos é um grande problema, como reagir quando somos tratados como segunda opção pelas pesoas que tanto valorizamos e amamos, e quando bate aquele sentimento de solidão, aquele sentimento de ser esquecido, o que fazer?!!!
Quando esse tipo de "coisa" (chamaremos assim pois não consigo verbalizar tal sentimento) acontece, devemos fazer uma auto-analise de prioridades para chegar a uma conclusão , ou ao menos, tentar achar uma lógica plausivel para tal coisa. Dentro de uma relação de amizade (to solteiro, alguma garota ai se candidata?! rs) acredito que é presente pela falta de atenção quando nos encontramos em meio a coisas novas; novos amigos, lugares, brinquedos; sim, é como quando ganhamos um brinquedo novo e acabos deixando de lado aquele que sempre nos deu o ar da presença, por mais simples que fosse, aquele brinquedo que nos momentos de aparente solidão estava sempre alí, sempre a vista para nos arrancar o sorriso sincero de criança. Pessoas não são brinquedos, devemos ter a sensibilidade para perceber quando aquela amizade que talvez não seja avassaladora, aventureira,nova, que não esteja no Hype do momento, porém que sempre esteve alí ao seu lado te apoiando, arrancando sorrisos, dando amor e carinho está sendo deixada para o nº 2 da sua vida. Eu venho pensado muito nisso, as vezes acho que sou a 2º opção na vida de alguumas pessoas e uma frase me fez escrever isso "Não trate como prioridade quem te trata como segunda opção." .Tire um momento para ver se você está tratando que te ama e tanto valoriza com o carinho ou pelo menos a atenção devida.

Tudo escrito nesse post pode ser considerado ponto de vista pessoal. Desde já agradeço por ter lido. ty

Agradeço o reconhecimento do Rodolpho Padovani pelos selinhos, já os postei lá na outra página, confirá lá os selinhos e as indicações. :) Selos